BY INVITATION ONLY

COLECTIVA : 2022-03-05

CURADORIA DE JOSÉ OLIVEIRA

É sabido que o curador de uma exposição pode “iluminar” a obra de um artista ou, de modo inverso, a obra do artista pode servir para “iluminar” a visão do curador. Entre uma e outra situação é frequente os curadores serem acusados de poluírem, de limitarem o enquadramento, de subverterem as obras dos artistas ou de, nas suas escolhas, acolherem agendas muito particulares.

“By Invitation Only” é uma experiência curatorial que faz jus ao seu nome delegando a escolha dos artistas nos próprios artistas. O curador dá início ao processo ao seleccionar os dois primeiros e, a partir daí, a escolha dos artistas da “segunda geração” é da responsabilidade dos primeiros e assim sucessivamente.

Não se trata aqui de proclamar a “morte do curador” nem de promover o que se designa de “self-run artists exhibition”, mas de dar espaço ao improviso como forma criadora.
É uma experiência que, não sendo original, tem no recente projecto curatorial MAP (acrónimo de Mapa de Artistas Portugueses) uma referência óbvia. Mas também esta experiência foi assumidamente baseada na exposição histórica “Friends- Fründ”, realizada em 1969 em Berna e Dusseldorf, em que quatro amigos artistas trouxeram para a exposição os amigos e os amigos dos amigos.
“By Invitation Only” é, deste modo, uma prática de apropriação da apropriação curatorial numa sociedade do “copy-and-paste”, do remix, da citação, da manipulação, do “fake”, e da superabundância da informação que levanta a questão da originalidade. Uma modalidade de “ready-made” curatorial num tempo em que essa mesma superabundância de informação, e a sua velocidade de circulação, funciona como um anestésico de reacções de escândalo numa sociedade refugiada em torno da hipocrisia do “politicamente correcto”.

“By Invitation Only” é uma escusa temática, é um convite a uma deriva, é um lugar de não agenciamento, é o acreditar no valor rizomático da rede como revelador de estruturas pouco suspeitas e da possibilidade de novos enunciados e processos de significação, na transversalidade das propostas artísticas apresentadas.

O COLECTIVO

Curadoria

José Oliveira

José Oliveira é doutorado em História da Arte Contemporânea (FCSH-UNL), e foi professor de fotografia e cultura visual mais de uma década em instituições do ensino superior. Foi bolseiro e investigador assistente no ISCTE-IUL e no projecto BAC (Banco de Arte Contemporânea) (Instituto de História da Arte, EGEAC e Fundação Carmona e Costa) e igualmente colaborador externo do Centro de Arte Contemporânea da Fundação Calouste Gulbenkian tendo produzido textos para exposições e catálogos. Actualmente é investigador integrado no Instituto de História da Arte e professor auxiliar convidado no doutoramento em Estudos Artísticos – Artes e Mediações, na Universidade NOVA-FCSH.

Artistas

Beatriz Banha, n. Évora, 1995

Beatriz Banha licenciou-se em Fotografia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias em 2019. Nesse mesmo ano, participou no projecto “[TASCAS] – Pelas Tascas de Lisboa” que culminou numa publicação do Frame Colectivo co-editado com a STET. Em 2020, participou na residência artística São Miguel (uma parceria entre o Atelier de Lisboa e o Pico do Refúgio) e expôs o projecto 00.33 na exposição A Imagem Contextualizada no Arquivo Municipal Fotográfico de Lisboa. Em 2021, foi uma das participantes do festival Circulation(s) em Paris e na Bienal de Fotografia em Vila Franca de Xira. Entre 2020 e 2021, ingressou no Curso de Projecto do Atelier de Lisboa, resultando na exposição Duas Águas n’A Ilha em Lisboa.

Bruno Pelletier Sequeira, n. Lisboa, 1966

Bruno Pelletier Sequeira vive e trabalha em Lisboa. Estudou fotografia na Escola Maumaus em Lisboa entre 1993 e 1995. Pós-graduado em Curadoria de Arte pela FCSH-UNL (2017). Fundou o Atelier de Lisboa em 2006, onde é director, coordenador, professor, curador e editor. Realizou em 1996 a exposição individual Sunny Guest House no Arquivo Municipal de Lisboa. Realizou em 2000 na Cordoaria Nacional as exposições individuais Panjim Inn e Modern Lodge. Foi bolseiro da Fundação Oriente em 1996. Em 1994 e 1997 participou nas exposições colectivas nos Encontros de Fotografia de Coimbra (Itinerários de Fronteira e Língua Franca) e realizou a exposição individual Álbum de Família nos Encontros da Imagem de Braga de 1997. Tem trabalhos em várias colecções públicas: Centro Português de Fotografia, Encontros de Fotografia de Coimbra, Galerie du Chateau d’Eau, Arquivo Fotográfico de Lisboa, Encontros da Imagem de Braga, Fundação PLMJ. Para além do ensino no Atelier de Lisboa, foi também professor na escola Maumaus (1994-1997), na Escola António Arroio (1995-2003), na Ar.Co (2003 e 2004), na Escola das Artes da Universidade de Évora (2018-2019) e no IADE-Universidade Europeia desde 2020.

Catarina Osório de Castro, n. Lisboa, 1982

Catarina Osório de Castro vive e trabalha em Lisboa. É representada pela galeria Módulo – Centro Difusor de Arte. Concluiu o Curso Avançado de Fotografia no Ar.Co (2012) e estudou no Atelier de Lisboa (2015). Expôs na Módulo as exposições individuais Devagar e Eclipse, onde participou também em várias exposições coletivas. Fez parte de vários festivais de fotografia, de que são exemplos, os Encontros da Imagem em Braga, Trinta Anos ou Génesis e Imago Lisbon Photo Festival. Integrou o projeto [TASCAS] que culminou na edição do livro “[Tascas] – Pelas Tascas de Lisboa” e participou nas residências artísticas “raum”. Expôs o seu trabalho em algumas revistas como a “EXIT Imagen Y Cultura” e contribui na publicação trimestral “Almanaque”. Em 2020 publica o seu primeiro livro “Devagar”. Está representada nas coleções particulares: Fernando Ribeiro; Marin Gaspar (Alvito); e Módulo – Centro Difusor de Arte.

Eduardo Sousa Ribeiro, n. Lisboa, 1963

Vive e trabalha em Lisboa. Em 1993 completou o Curso Avançado de Fotografia, Arte Contemporânea e Projeto na Maumaus – Escola de Artes Visuais. Exposições recentes (seleção): Charta Festival, San Lorenzo, Roma (2021), The Maribor Photobook Award, UGM – Umetnostna Galerija Maribor, Eslovénia (2020), Territórios em Publicação, CEI – Centro de Estudos  Ibéricos, Guarda (2019), This City Always Pursue You: A story told with photobooks, books and non-books, MUSAC, León (2019), BF18 – Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira, Celeiro da Patriarcal (2019). Autopublica fotolivros desde 2013. Vencedor do 1st Scopio International Photobook Contest (2014). Representado nas coleções: The PhotoBookMuseum (Colónia), Franklin Furnace (Nova Iorque), Aperture Foundation Library (Nova Iorque), Fundação de Serralves (Porto), Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), Biblioteca de la Facultad de Bellas Artes, UCM (Madrid) e do Instituto Moreira Salles (S. Paulo).

Fábio Miguel Roque, n. Lisboa, 1985

Fábio Miguel Roque vive e trabalha em Sintra. Trabalhou como fotojornalista no início de sua carreira mas, por vários motivos, decidiu enveredar por outro caminho. No seu trabalho podemos notar uma clara dualidade entre a fotografia documental e projectos mais íntimos, pessoais, e por vezes ficcionais. Nos últimos anos fez várias exposições individuais e colectivas tanto em Portugal como no estrangeiro. Foi nomeado em diferentes festivais nacionais e internacionais e venceu diversos prémios. Dos seus projetos resultam também livros entre os quais, Awaken, Past Tense, I found fireflies in my dream, talking to a strange, drunk and dead man!, Everything Lay Still e, mais recentemente, Orion. Trabalha ainda como editor no projecto PretoBooks.

Inês Fernandes, n. Lisboa, 1993

Inês Fernandes é licenciada em Fotografia, pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa, e tem formação na área de Design de Moda (Escola de Moda de Lisboa – Magestil). Durante a sua infância viveu na Alemanha, experiência que viria a influenciar o modo de olhar os seus projetos artísticos. Atualmente frequenta o mestrado em Práticas Tipográficas e Editoriais Contemporâneas (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa) e é bolseira de investigação (FCSH – UNL) no âmbito do projeto “Imagens e livros. Estudo sobre o património editorial fotográfico em Portugal (1974 até ao presente)”. A formação em fotografia, moda e tipografia, complementam-se e incorporam a sua prática artística.

Isabel Correia, n. Viseu, 1971

Isabel Correia alia a sua carreira universitária com a prática fotográfica. O primeiro projeto artístico veio na sequência de uma formação no NAFIST onde desenvolveu o projeto “Diagramas” (2010) em colaboração com Filipe Barrocas, André Alves e Maria João Soares. Em 2016/17 frequentou o curso de projeto no Atelier de Lisboa onde desenvolveu o projeto “Onze mil Kelvin”, exposto na coletiva A cidade (2017, Confeitaria). Em 2019 concluiu a pós-graduação em Discursos da Fotografia Contemporânea, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, onde desenvolveu o projeto “Resonance” apresentado na exposição coletiva Em cc. – suspensão e gravidade (2019, Cisterna da FBAUL). O seu percurso tem sido dividido entre projetos de cariz autoral e documental. Actualmente o seu trabalho foca-se em projetos que recorrem a paisagens urbanas como forma de exploração de territórios interiores.

Joana Hintze, n. Lisboa, 1993

Joana Hintze vive e trabalha em Lisboa e é representada pela galeria Módulo – Centro Difusor de Arte. Frequentou o curso de fotografia na Ar.Co, de 2013 a 2018. Em 2017 recebeu a Bolsa Ana Martinho pela Ar.Co (Lisboa) e em 2018  participou na Residência Artística com o fotógrafo António Júlio Duarte no Pico do Refúgio (Açores). No mesmo ano apresentou Aula Aberta – Residência Artística Açores: Pico do Refúgio (Atelier de Lisboa) e também participou no Ciclo de Conferências de Fotografia III, no Arquivo Fotográfico de Lisboa. Publicou 2 livros de fotografia auto-editados, “Zona IX” (2016) e “STORM” (2017), na livraria STET em Lisboa, e participou na publicação “Do Liminar#7” – Ciclo de Performance na Zaratan (2017) e em “[TASCAS] – Pelas Tascas de Lisboa” (2019). Expôs individualmente Esfera Vertical, no Grémio Literário (2017), A Cor da Sombra, na galeria Módulo – Centro Difusor de Arte (2020) e, a mais recente exposição Fogão Azul, no espaço Verão (2022). Participou também em exposições colectivas na Ar.Co,  Módulo, Teatro Taborda , 5D Creative Hub e PASS7.

Maria Peixoto Martins, n. Almada, 1996

Em 2014 iniciou estudos em Cinema, Vídeo e Comunicação Multimédia e em 2018 concluiu a licenciatura em Fotografia na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (2016-2018). Trabalha desde 2019 no Atelier de Lisboa, como assistente de coordenação e técnica de audiovisuais. Em 2021, começa a trabalhar como assistente da artista visual Tatiana Macedo. Obteve o 1º lugar, no concurso Jov’arte Bienal 2021, 2º lugar, no concurso Jov’arte Bienal 2019, 1º lugar no concurso Novos Olhares.Ponte de Sor (2016) e foi selecionada para VI Edição do Prémio de Fotografia de Sintra (2020). Participou em exposições coletivas, destacando, Now, I Wonder (Lx Lapa, Lisboa 2022), Casa da Dona Laura Itinerante (Casa do Capitão, Lisboa 2021) e habitat (Atelier de Lisboa, Lisboa 2021). Em 2021, publica o seu primeiro livro de fotografia intitulado “edge”. No seu trabalho pessoal, dedica-se essencialmente a questões sociais, onde a psique e o corpo-humano adquirem lugar de destaque. As questões da performance, representação e da auto-representação ocupam um lugar central nos seus projectos.

Mariana Rocha, n. Porto, 1994

Vive e trabalha em Sintra. Pós-Graduada em Fotografia Contemporânea pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, expõe regularmente desde 2015. Das suas exposições e performances destacam-se As Pedras Não Sentem Cheiro, exposição individual (2019) na galeria Senhora Presidenta, e Depois do Estouro, exposição colectiva na galeria Municipal do Porto (2019). A artista auto-publicou diversas obras das quais se destacam, “Chat Noir” (2015) e “I/II/III” (2016). A série “Chora Rocha Pedra Perda” foi publicada no primeiro número da revista Dose (2018), e o seu livro “Back and Forth” irá ser publicado pela editora XYZ em 2022. O seu trabalho (fotográfico, performativo ou escrito) é profundamente instintivo, auto-biográfico e catártico.

Miguel Rodrigues, n. Lisboa, 1978


Miguel Rodrigues é doutorando em Belas-Artes na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), como bolseiro FCT, é Mestre em Arte Multimédia pela FBAUL (2017) e tem uma pós-graduação em Fotografia, Projecto e Arte Contemporânea pelo Atelier de Lisboa/IPA (2012). É professor de fotografia no Atelier de Lisboa e desenvolve atividades musicais, como coralista, em agrupamentos como o Coro Sinfónico e o Coro de Câmara Lisboa Cantat. Exposições individuais (selecção) Carpe Diem, Encontros da Imagem de Braga (setembro de 2022), Birds are Windy, Atelier de Lisboa (2019); 17 Studies, Arquivo 237 (2016); 17 Estudos Sobre a Personalidade, Plataforma Raum (2015). Exposições coletivas (selecção): What’s the Urgency, Lab27, Treviso, Itália (2022); Projeto A Invenção da Amnésia: Casa dos Cubos, Tomar (2021); Project Room do Museu da Paisagem (2021); Casa d’Avenida, Setúbal (2020). Drawing in Sand, A Ilha (2018).

Rafael Raposo Pires, n. Leiria, 1994

 Rafael Raposo Pires vive e trabalha entre Portugal e Marrocos, e tem uma pós-graduação em Discursos da Fotografia Contemporânea, pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2018). O seu corpo de trabalho consiste em fotografias e vídeos produzidos ao longo de derivas pedestres feitas em diversos espaços urbanos. Durante os seus estudos na BTK em Berlim (2016), começou a observar elementos improvisados que o tornaram mais consciente sobre o distanciamento entre o planeamento urbano e como diferentes pessoas usam um espaço construído, publicando o photobook “Alone Together”. Actualmente a sua investigação artística aborda questões sobre os limites urbanos, comparando derivas pedestres com derivas produzidas virtualmente através de mapas digitais. Participou em diversas exposições e mostras de arte, das quais se destacam: Caminhar Limites, Cooperativa de Comunicação e Cultura, Torres Vedras (2022); Hammer Time, Zaratan Arte Contemporânea, Lisboa (2021); REA Art Fair, Fabbrica del Vapore, Milão (2021); Art Matters 3, Galerie Biesenbach, Colónia (2021); Espacialidades de um Percurso, Galeria Banco das Artes, Leiria (2019); Grau de Semelhança, Galeria MUTE, Lisboa (2019); X’17, Galeria MUTE, Lisboa (2018).

Rodolfo Gil, n. Lisboa, 1972

Rodolfo Gil é pós-graduado em Discursos da Fotografia Contemporânea, pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2018), é licenciado em História e estudante de Filosofia. Frequentou estudos artísticos no Ar.co e no Atelier de Lisboa e desenvolve também actividade regular em sonoplastia para várias áreas artísticas. Participou em diversas exposições, bienais e festivais desde 2014 (em Lisboa, Porto, Coimbra, Guarda, Salamanca, Atenas, Berlim, Budapeste, Londres e Nova Iorque), destacando-se: Outubro, Galeria Mute, Lisboa (2019); Voragem, Museu do Douro (2019); The Self(ie) and the Other: Portraiture, PH21 Gallery, Budapest (2019); Interiors, Planet Flow Gallery, Berlin (2019); Ausente – Transversalidades, Galeria do Teatro da Guarda e Facultad de Geografia e Historia da Universidad de Salamanca (2018); Ausente – NunHead Art Trail, London (2017), Uma Experiência de Silêncio, Biblioteca Camões, Lisboa (2015) e bienal de Vila Franca de Xira em 2014, 2016 e 2018. Foi selecionado para as publicações “Portuguese Emerging Artists” em 2018, 2019 e 2020. Recebeu o 1º prémio no concurso Transversalidades, em 2018, e no concurso Douro Património Contemporâneo, atribuído pelo Museu do Douro em 2019.

Stefano Martini, n. Rio de Janeiro, 1987

É formado em Fotografia pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial RJ e licenciado em Design pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Em 2019 concluiu a pós-graduação em Discursos da Fotografia Contemporânea na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. No Brasil desenvolveu a sua carreira como fotógrafo colaborador de alguns dos principais títulos da imprensa nacional durante mais de uma década. Foi finalista do Prémio Editora Globo 2016. Em 2017, foi comissariado para desenvolver exposições relevantes no Centro Cultural da Justiça Federal e na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. Em 2020 obteve o 3º Prémio na V edição do Prémio de Fotografia de Sintra (Museu das Artes de Sintra), foi um dos vencedores da open-call internacional sobre património industrial da Photon Gallery, na Eslovénia, e foi selecionado para a 16ª edição da Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira – BF20. O seu trabalho desenvolve-se em torno da pesquisa e investigação sobre a paisagem e o território, estando actualmente centrada em Portugal a sua actividade artística e profissional.

Xavier Almeida, n. Ovar, 1980

Xavier Almeida vive e trabalha em Lisboa. Artista transdisciplinar, entre banda-desenhada, pintura, instalação, performance, publicação e arquitetura. Ele é o criador do colectivo Estrela Decadente, que organiza happenings e eventos onde produzem as suas fanzines, instalações, concertos e acções. O trabalho de Xavier está ligado ao lado underground da cidade onde fluem os espaços de resistência e uma estética anti forma. É publicado por algumas editoras; do desenho à arte conceptual, da BD à street art até à música e ao som. Foi assistente no Atelier Van Lieshout em Roterdão (2009) e da artista Fernanda Fragateiro em Lisboa (2010-2015). Algumas exposições: Lehmann + Silva Gallery (Porto), La Casa Encendida (Libros Mutantes, Madrid), Zaratan (Lisboa), Fatbottom (Barcelona). Distinções: Jovens Criadores 2009, Briefing 2008, Amadora BD 2018, Animatu 2009.

05 MARÇO A 02 ABRIL DE 2022 : FOTOGRAFIA